sexta-feira, maio 29, 2020

Ansiedade

É como se tivesse recebido a pior notícia do mundo.

Parece que te puxam o chão, bate a tontura, o corpo inteiro treme, a voz não sai, o peito aperta até os olhos chorarem.

É aquela decisão que a gente não sabe tomar - “O que eu penso disso? É certo isso? O que eu faço agora? Pra que direção eu devo ir?” 

Eu apenas não sei. 

Dentro da minha cabeça eu me sinto correndo em círculos, atrás de respostas pros meus questionamentos, quase chegando ao desespero total.

De repente me levanto. Vou até o quarto. “Mas o que era que eu vim fazer aqui?”, me movimento até a cozinha – “Deixa eu sair daqui que nem com fome eu tô!”, volto pra sala, sento, me levanto, sento de novo, suspiro, reviro os olhos, faço essa movimentação toda por pelo menos mais umas duas vezes.

Passo horas revezando entre instagram e whatsapp, num abre e fecha inconveniente e desnecessário de aplicativos, esperando aparecer aquela notificação, sabe? 

Não! Nem eu!

Não tenho nada pra esperar.

Eu apenas espero inerte, essa espera angustiantemente vazia, passar. 

Inerte.

No meio das profundezas de um oceano de emoções, tentando arduamente não me afogar na correnteza dos pensamentos confusos que me puxam pra um lugar que me faz esquecer até como é respirar.

quinta-feira, março 26, 2020

o que eu me lembro dos primeiros 10 anos

6º dia de isolamento social, me sobra tempo. E de tanto me sobrar, me falta respostas pra tantos questionamentos. Mas um deles vem me chamando atenção: "Eu te conheço?".

Toda cara conhecida, qualquer amigo, no meio do bate-papo, do nada: "O que essa pessoa queria ser quando era criança? Que esporte praticava? O que ela gostava de comer? O que ela assistia na tv?"

Eu comecei a questionar, parei de guardar as dúvidas pra mim. Por mais "meio merda, meio bosta" que sejam. São pessoas queridas. Porque não conhece-los no íntimo? Porque não fazê-los com que se reconectem às lembranças boas de seu passado? Porque não relembrar do meu passado?

E me vi numa grande necessidade de contar pras pessoas quem eu sou. Mas em tempos de internet, amizades de festa e amores líquidos, ninguém parece interessado, ou melhor, ninguém tem tempo e atenção pra te ouvir.

Mas eu não quero esquecer e por isso eu decido escrever.

Eu nasci, numa quarta-feira, 27/07/88, no signo solar caído em Leão, acho que foi às 9h. Ou foi às 6h. Não posso falar compropriedade. É só o que me contam. Na real, essa parte a gente pode pular. Primeiro que eu não me lembro muito bem. Segundo que, com toda certeza, não teve nada de interessante no início da minha vida, como recém-nascida.

Morei minha vida , quase toda, em uma casa. Cercada por instrumentos musicais. E mulheres. Mulheres inteligentes, talentosas, independentes, mas, incrivelmente, nenhuma empoderada.
Me lembro bem das escolas que passei. Me lembro bem do cheiro da sala de instrumentos. Me lembro do radinho azul, amarelo e vermelho, que eu chamava carinhosamente de Diogo. Me lembro do "Fedorento", meu companheiro travesseiro que eu não deixava ninguém lavar. Me lembro que meu pai cortava nossos cabelos estilo "cuia". Eu vivia de calça jeans, botina e blusão da Fiorucci ou da PAKALOLO. As sextas, pagode e muito sertanejo. AMIGOS. Aos sábados, caranguejo em família, papai fazendo minhas unhas, depois passeio na Mesbla. Aos domingos, piscina e churrasco feito pelo meu avô.

Lembro bem do gosto do leite que ele preparava todos os dias as 6h. Lembro do cheiro das manhãs, do perfume de jasmin da minha bisavó, lembro dela. Do toque. Do rosto. Do cabelo. Das tolices. De ter perdido a primeira pessoa que eu mais amava nessa vida pra droga de uma doença. Meu incentivo pra minha evolução espiritual desde os meus 5 anos.

Minha mãe tocava piano. Mas não tenho muitas memórias dela tocando pra mim. Vivia trabalhando. Aprendi sozinha a tocar. Aprendi a ler partituras. Passava tardes tocando Bach, Mozart, Chopin, Vivaldi, Verdi, etc. Ganhei a melhor coleção cds e livros de artistas da Música Clássica. Ganhava horas lendo sobre e escutando as obras de todos. Meu pai. Sempre incentivava.

Aos 7, ou menos, comecei a praticar um esporte. Saltos Ornamentais. Competia. Adorava os maiôs que minha avó me dava pra usar. Não lembro bem se era ela que fazia, mas tenho essa leve impressão. Pouco tempo depois, mesmo amando muito o esporte, parei. Perdi um amiguinho. É o que eu me lembro. Pode ser um truque da minha memória, ou não. Faz tempo.

Papai nunca me deu uma bicicleta. Mas me ensinou a andar de patins e de skate. Nunca quis comprar os móveis da casa da barbie. Mas fez todos de mdp/mdf. Com as próprias mãos. Sempre fazia bonequinhos de durepox, quando ia consertar a pia do banheiro, que vivia vazando. Era ele que escolhia minhas roupas. Por isso a botina amarela. E se abrir meu armário, vai ver que até hoje eu sou apaixonada por elas.

Mamãe, não me lembro de muita coisa. Por muito tempo. Muito trabalho.Deus me livre ela ler isso.

A gente tinha muitos gatos. Valentins. I, II, III, IV, V.............. zero criatividade. Depois de muitos Valentins, veio o Túlio. É, era em homenagem ao jogador. (Esqueci de dizer lá em cima que eu me lembro muito bem da troca do cruzado pro real!)

Meu avô quebrou com o Collor. Vendeu fazendas. Todo dia tinha bicho novo em casa. Foi coelho, cavalo, cachorro, pato...era engraçado. Além dos inúmeros jabutis. Tinha uma tia veterinária, era o que eu queria ser. Mas ela virou administradora. Depois de um tempo, mais adulta, entendi. Desisti da Veterinária também. Mas desisti de muita coisa na vida. Por medo. Por encontro. Por desencontro. Não sei.

Eu tive um pintinho que convivia com meus gatos...pobre pinto. Ah, mas isso foi com uns 13 anos, conto mais pra frente....

Nos mudamos. Perto da minha avó. Meu quarto era laranja. Minha cama era azul royal. Meu pai que pintou tudo. Mesa de vidro na sala. Ainda existe, com a borda quebrada da porta do armário que caiu na cabeça do meu pai e depois na borda da mesa. Nesse apto me lembro de poucas coisas. Pontuais. Intensas. Passarinhos. Agnaldo e Ester, meus ratinhos. Comecei a ganhar mesada. Tinha, pela primeira vez, internet em casa. Usava o napster. Mirc. Assistia Frekazoide. Tv Colosso. E, como boa curiosa, pesquisava tudo sobre o Titanic. Enquanto baixava músicas do Gilberto Gil, primeiro cantor do coração, e jogava jogos de estratégia. 8 anos. Hiperativa. Cozinhava. Acendia cigarro pro papai. Dormia tarde desde já.

1998. 10 anos. Meus pais se separaram. Saímos de casa. O sentimento? Alívio. Felicidade. Não aguentava mais as brigas diárias deles. Voltamos pra casa da vovó. E assim terminam os 10 primeiros anos da minha vida. Com muita coisa ainda esquecida. Muita coia por falar.

Ah, sabe meus ratinhos? Agnaldo e Ester? Quando nos mudamos, foram doados pro Kaveira alimentar a cobra dele.

quarta-feira, agosto 22, 2018

Lua


Lua,
Tu que tantas vezes me vistes chorar,
Seca agora esse meu pranto,
E ilumina meu caminhar.
Lua,
Tu que sempre ouvistes meus lamentos,
Faz o favor de pedir à São Jorge
Abençoar todos esses meus pensamentos.
Lua,
Eu hoje me sinto vazia,
Vivo meus dias sem muita alegria,
Pesa nas costas esse meu penar.
Lua,
Eu que te gosto tanto,
Te levo sempre pra todo canto,
Mas te peço sem pestanejar,
Traz ele de volta, pra minha mão segurar.

quinta-feira, março 15, 2018

Esse não é apenas um texto

Por onde começar?
A princípio comecei reconstruindo meus passos. Um de cada vez, com calma, me refazendo em cada passo dado, respirando fundo a cada tropeção que encontrava no caminho. E foram vários, não é fácil! Não tem muito tempo, mas pela primeira vez eu me vejo diferente, eu vejo a situação de forma diferente, eu o vejo diferente. Não há desespero, não há sofrimento, não há perdão.

Nunca fui "moça de família", o que é ridículo de falar porque, sinceramente, é só mulher "de família" que tem que ser respeitada?? Enfim, sempre fui muito livre, voava alto, me sentia linda na forma que estivesse, usava minhas blusas transparentes, shorts curtos, sutiã aparecendo, saltos enormes, batons coloridos...sempre falei de sexo abertamente e esse é um assunto que ADORO falar e não é porque falei disso com você, que quero te levar pra cama. Beijei homens e mulheres. Amei homens e mulheres. E sempre fui feliz comigo. Tenho uma filha e, pra ela, eu sou inspiração, sou tudo, a mulher mais foda do mundo. Crio e cuido sozinha, me viro bem na maternidade.

Bem, no início era silencioso, sempre tinha um lado bom pra compensar. É clichê, mas tudo são flores. Haviam poucas brigas e nessas horas  uma pessoa super diferente daquela que conheci, depois o arrependimento, mil promessas, jantares, passeios, conquistas...e aí sempre vinham as justificativas: "Eu errei mas a culpa é tua de fazer....", "Eu não acho bacana tu falares de sexo, o que meus amigos vão achar de ti?", "Pelo amor de deus, nem comenta esse papo de que ficastes com mulher porque meus amigos e família podem te reprovar, """"mas eu não me importo""""!", "Essa tua blusa não tá legal, aparece tudo!", "Não quero que fales mais com esse teu amigo, se tu já não ficastes, selado que vais ficar!", "Vais sair com quem? Com essa maconheira?", "Meus amigos não gostam de ti porque tu és muito intrometida" , "A culpa é tua deles não gostarem de ti, quisestes ir logo sendo amiga deles, não é assim!", "A culpa da minha ex falar mal de ti, é tua, tu que ficas te expondo na internet!", "Minha tia falou que tu expõe muito tua vida na internet!" (nem postava mais nada), "Meus amigos e minha mãe falam mal da criação que tu dás pra tua filha!", "Eu não acho que tu saibas educar, porque se fosse meu filho, já tinha levado muita palmada!", "Eu nao acredito que tu postastes essa foto, apaga que tá horrível!", "Já tá andando sem sutiã?!", "Sabes que eu não gosto que andes sem sutiã pela casa!" (ps.: a minha casa, com a MINHA família), "E esse short, tu vais com ele? Não tá muito curto?", "Tu és doida, descompensada, precisa de tratamento!"................isso no início, no final existiram coisas piores.

Aí me afastei de amigos e na verdade, nem foi porque eu quis, foi porque o discurso do "bom orador", fazia com que eu me sentisse culpa pelas coisas que ele falava, e como não gosto de guerra, eu apenas pedia desculpas e deixava passar. Mea culpa, réu confesso, acabei mimando demais.
Em todas as brigas, eu ficava fudida em casa, estava sem emprego e sequer tinha dinheiro pra sair pra uma cervejinha com amigos, fora que tenho minha filha e tudo que batalhava financeiramente, era pra pagar a faculdade que voltei a cursar.

Quando ligava pra ele, ele nem atendia. Se atendia, me tratava que nem bosta. Me culpava por estar fazendo o que estava. Mas no fundo, não estava nem aí, sumia por 1 ou 2 dias, bebia que nem um condenado, e quando aparecia, eu ficava mal pelo que ele fez, mas pedia pra gente se entender... e por aí fomos caminhando por 1 ano. Depois disso, fui tomando meu espaço, percebendo e trabalhando internamente a minha mentalidade e entendendo que eu não era culpada por tudo, como ele falava.

Errei algumas vezes? CLARO, não sou santa, sou de carne e osso. E passei muito perrengue quando errei. Deus me livre! Era humilhada, ofendida.. e com o tempo , a violência psicológica me tornou uma pessoa fora do eixo, em qualquer briga eu surtava, agredia, rasgava, urrava...voltei a ter depressão e crises de ansiedade fortíssimas, além de ter aquela tremedeira carnal de ódio, sabe? Voltei a tomar remédio pra controlar meus impulsos e tive meu problema menosprezado: "Todo mundo tem problemas na vida, aprende a lidar com os teus pq não adianta nada ficar em depressão e ficar só nesse teu mimimi"...

Entendam, depressão não é algo simples assim. De forma didática e resumida, ela é como uma semente plantada num solo super fértil, seu cérebro, e qualquer coisa que o "regue" (ofensas, humilhações, críticas e comentários maldosos, e até mesmo a auto-sabotagem), faz com que essa semente germine e cresça de uma forma veloz, que toma conta de todas as tuas horas, teus dias, te impede de acordar, de comer e de dormir, te faz sentir incapaz, lixo, sujo..nada disso foi respeitado, muito pelo contrário. Me viraram as costas.

Luto ainda, todos os dias, contra tudo isso. As vezes, mando mensagem aos amigos, que pouco me dão papo de pois disso, mas saibam, amigos, essas mensagens são gritos de socorro sufocados. São pedidos de "me dêem um abraço por favor, me façam uma visita!", uma forma de mostrar pra vocês que não estamos sumidos, estamos aqui. E entendam, se aquela tua amiga tá namorando e some por toda vida e você sabe que a relação tem muitos altos e baixos, a procure, não a deixe só. Estamos aqui para protegermos e ajudarmos umas as outras.

Entre saídas escondidas, opressão, humilhações e ofensas, mais mentirinhas envolvendo os outros, entre agredir e ser agredida, problemas com excesso de bebida, brigas por tudo, sem motivo e sem sentido, desconfianças, invasão de privacidade, violência psicológica, violência física, agressão verbal....o fim!

E como chegou a isso?
Em nós: bêbado, não interpretou bem algo que falei. Foi embora, saiu, bebeu por quase 24h ininterruptamente, inventou uma mentira com o meu nome, envolveu amigos, tentou fazer com que acreditassem que eu era doida.
Em mim: faz tempo que não me calo, que não abaixo minha cabeça, fui tirar satisfação com os amigos por conta da fofoca, era tudo mentira.
O término não foi como pensei, achei que pudesse ser de forma civilizada quando tivesse que ser, até porque ninguém mais estava muito bem na relação e era totalmente compreensível um término, mas não..preferiu que fosse da pior forma possível, com mentiras, humilhações, fofocas com o meu nome, me senti traída, decepcionada. Como pode alguém que tu dividistes a vida, os sonhos, os planos, a família, fazer uma coisa dessas? Inventar uma mentira pra justificar o seu próprio erro e fazer com que teus amigos achem que tu és doida e se virem contra você? Baixo...muito baixo!

Ainda tem muito mais por trás de tudo isso, questões que não valem a pena citar, mais uma vez friso que tive minha culpa também no relacionamento, mas tenho certeza que fiz tudo que pude e se hoje acredito que errei, não foi pelas coisas que me colocaram a culpa, mas sim por ter aceitado tudo isso por todo esse tempo. Enfim, me sinto mal, me sinto triste, pois coisas ruins com o intuito de desmerecer tudo que foi vivido, foram ditas e me sinto traída emocionalmente, além de humilhadíssima, mas em contrapartida, me sinto leve com a decisão que tomei. Leve e determinada! E a missão a ser cumprida é: sair totalmente do pior relacionamento abusivo que tive em toda a minha vida e a pior parte é que eu sempre entendi isso, mas não conseguia sair...

Se eu choro, saiba que não é de saudade e sim de vergonha por ter acreditado que tudo um dia mudaria, por ter me anulado todo esse tempo, ter deixado de viver parte da minha vida com meus amigos, os melhores que tenho, entre eles amigos de vida e família. Se choro é de vergonha de não ter mais o meu brilho, a minha gana, minha vida...mas já comecei a me reconstruir. Um passo de cada vez, com calma, me refazendo em cada passo dado, respirando fundo a cada tropeção que encontro no caminho. Já foram vários e serão muito mais, não vai ser fácil! A diferença é que agora, eu recuperei minha força antes mesmo de cair!

terça-feira, maio 17, 2016

Será esse o caminho?

Hoje alguém leu de verdade a minha mão.
De forma superficial, mas entendida.
Falou sobre três assuntos:
Vida, amor e finanças.
Falou que na minha família tinha histórico de doença. Muitas partidas por conta dela. Que tenho tendências.
Amor.
Aquilo que eu tanto procuro, vai aparecer. E no momento da minha frustração, mais alguém. Escolhas difíceis. Mas vou saber.
Vou ter sucesso. Estabilidade. Mas se for ajudar alguém, pra nunca esperar algo de bom.
Fiquei pensativa.
Pensei nas minhas metas.
No que tracei.
E pensei mais...
Sei o que eu quero.
(Ou pelo menos acho que sei)
Vi que minha vida é um cavalo.
As vezes indomável, mas obediente de certa forma.
Há dias....
As vezes as rédeas arrebentam mas tô conseguindo guiar.
Muita coisa pra mudar,
Muito trabalho espiritual até chegar lá..
Mas será que no final do caminho,
Árduo e sofrido,
Eu ainda vou me perguntar:
Será esse o caminho?

segunda-feira, maio 09, 2016

Se um dia..

Se um dia alguém quiser ficar comigo, vai ter que aceitar que tenho manias. Sou Mulher de coragem e de fibra, decidida. Tenho uma filha, uma gata velha e gorda, 2 tartarugas e um ex marido.
Ex marido que não é nem um bicho de 7 cabeças. Cabra bom da moléstia. Companheiro e amigo. E digo mais, acho que o melhor deles. E ele tem que gostar dessa pessoa também, porque vai pesar.
Sem contar que tem a Lucy. Moleca linda, por dentro e por fora. Uma criança genial. Exigente, raivosa, bate o pé quando quer algo..mas vive de palhaçada. Alegria por onde passa. Facinha de se conquistar. É só transformar uma folha em avião e deixar a criatividade embalar esse começo de amizade. Linda, que só ela. A perfeição em criança! (Babei)
Tô numa fase da minha vida que "é ou não é".
Aprendi a valorizar meus sentimentos, minhas prioridades, minha meta.
Sou linda com quem é lindo. Puxa uma pétala minha, me faz sofrer. Volto crescida, cheia de vida, bruta Flor (do querer).
Ah, bruta flor, bruta flor...
À vida, gratidão. Tenho pegado cada tapa.  Um mais ardido que o outro. Em todos os âmbitos.
Quem quiser ficar comigo vai ter que ser companheiro. Amável, amigo e ligeiro. Sagaz até no sentimento. Lindo por fora e por dentro. Querido. Sapiência de dar nó no cérebro. "Ouvidos" orquestrais, saindo de um woodstock tropicalista, chovendo brasilidades novas e antigas. Um arco íris como aura. Limpa e clara. Energia positiva.
Tudo flui bem, tudo vai bem.
Veja como vem, companheiro do futuro..
Responsabilidade enorme que exijo de ti.
Será que um dia, vais mesmo existir?

sábado, julho 11, 2015

Sem palavras

O mundo gira muito rápido.
Pessoas que amamos e/ou que nem conhecemos, se vão.
Se vão com a rapidez do looping de uma montanha russa.
Montanha russa chamada vida.
E a vida é um sopro.
Cada dia me convenço mais de que viver,
tem que ser intensamente.
Amando, comendo, bebendo e amando.
Intensamente.
Todos os dias.

Ansiedade

É como se tivesse recebido a pior notícia do mundo. Parece que te puxam o chão, bate a tontura, o corpo inteiro treme, a voz não sai, o peit...